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O Congresso Nacional está com as víceras expostas, agora é mudar ou morrer.

O Congresso Nacional está sempre nas manchetes da imprensa brasileira. Raras vezes com notícias de medidas e projetos favoráveis aos seus eleitores. Na maioria dos momentos, envolvido em denúncias de desvios, falcatruas e corrupção de seus membros. Agora, o novo escândalo são as passagens aéreas. Uso indevido e abusivo da cota de R$16.010,33 mensais que cada parlamentar tem direito e que estava sendo utilizada por parentes, amigos e namoradas para viagens por vários cantos do mundo.


Como sempre, a Imprensa descobre, denuncia, os acusados desmentem, escorregam e acabam admitindo a culpa. Até o presidente da Câmara. Falhas no entendimento das normas regimentares. Feitas por eles mesmos. Mea-culpa feita, não abrem mão desta verba, necessária segundo eles, para visitarem seus eleitores, já que ganham tão pouco, apenas R$16 mil de salário fixo.


É verdade, ganham mesmo R$16 mil por mês, único valor devidamente tributado pelo Imposto de Renda. Os demais valores, que dão uma soma de R$104 mil mensais, não recebem qualquer tributação, são líquidos. Ajuda de Moradia, R$3 mil, Verba de Gabinete, para contratar assessores, R$50 mil, Verba Indenizatória, para despesas com combustíveis e TV a Cabo, R$15 mil, mais R$4 mil para despesas com correio e celulares e é claro, os R$16 mil com as passagens aéreas.


Para corrigir essas aberrações financeiras, agora falam e alguns até concordam, em transformar todos esses valores em salário e tributá-los devidamente. R$104 mil mensais. Pelo menos ficaria transparente. Mas é duro de aceitar!É um salário justo, ético e que trás um custo-benefício positivo?Na verdade, o resultado é custo-benefício abaixo de zero.E qual trabalhador brasileiro, por mais bem qualificado, um executivo da maior empresa multinacional ganha esse valor por mês? E sem descontos?


Quando uma empresa contrata um profissional e decide transferi-lo para um outro Estado, o máximo que se faz é aumentar-lhe um pouco seu salário, nada mais que uns 30%, e dar-lhe uma ajuda de custo única, para a sua mudança e da família. Nada mais. Com esse rendimento, o empregado tem que arcar com suas despesas mensais, pagando inclusive possíveis viagens aéreas que queira fazer à sua cidade de origem.E sem reclamação!


Bem diferente de deputados e senadores, que precisam ganhar mais de 250 salários mínimos mensais para custearem suas despesas no “trabalho” que dizem realizar em favor de seus eleitores.


Como muitas outras coisas no Brasil, que já passaram da hora de receberem transformações radicais, como o Sistema Tributário Nacional, que asfixia e impede o crescimento econômico e o Sistema Judiciário que protege e não pune exemplarmente os crimes na nossa sociedade, está demorando muito para que a Opinião Pública, os eleitores, exijam mudanças imediatas no Sistema Político Brasileiro.


Não dá mais para conviver com este bando de oportunistas, colocados por nós sob eleições no Congresso, nas assembléias estaduais e nas câmaras municipais.Ninguém legisla ou defende os interesses do povo, apenas os seus. Dizer que democracia é isso, que se não estivermos satisfeitos é só votar bem, trocar o parlamentar, e está tudo resolvido, é pura balela. Conversa de quem está no poder, qualquer que seja, e dele tira proveito.


Não adianta simplesmente substituir os parlamentares, mesmo que fossem todos e a corrupção e os desvios continuam.O problema está no Sistema, no processo político, no corporativismo, na troca de favores entre os Três Poderes e o Poder Econômico, na forma que são eleitos, nos valores e nas mordomias que recebem. Sem contar as facilidades nas negociatas, nas concorrências públicas e nas verbas destinadas aos estados e municípios. Onde a comissão é certa.]


Fazer remendos, como querem, não adianta nada. É mudar ou afundar!


* Jornalista e palestrante Motivacional em BH.


Fonte: http://guilhermecardoso.com.br/

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